Para chegar à final, o C.A.C teve de ultrapassar a fase de grupos e a respetiva meia-final e contou por vitórias os três jogos realizados nestas duas fases.
O sorteio ditou que a formação da Pontinha ficasse no grupo B, juntamente com a Olhar Activo e a ACAPO DL A, o que, à partida, colocava a vice-campeã nacional como favorita à obtenção do primeiro lugar do grupo. Assim aconteceu.
Na partida inaugural, o C.A.C derrotou, sem dificuldades e com um jogo sério, a Olhar Activo por 10-0, com os seis atletas utilizados.
Pouco depois, a equipa que, no primeiro dia, jogou de azul, venceu a equipa A da ACAPO DL por 5-2, também com lugar à utilização dos seis atletas inscritos na ficha de jogo. Estava assim conquistado o acesso às meias-finais.
No dia seguinte, o C.A.C defrontou o segundo classificado do grupo A, os portuenses do Académico. Cedo se começou a adivinhar o desfecho do encontro. Com um C.A.C forte e um Académico fragilizado, o placar fechou ainda a largos minutos do fim do tempo regulamentar, ditando uma vitória dos lisboetas por claros 12-2.
Eis que chegava a tão desejada final. Mais uma vez, o C.A.C iria defrontar o já crónico adversário, a União dos Cegos e Amblíopes do Seixal que, momentos antes, tinha derrotado a ACAPO DL A por 14-4. Antevia-se mais um grande espetáculo de goalball e assim foi. Ao fim de cerca de cinco minutos com o resultado em 0-0, o C.A.C inaugurou finalmente o marcador, ampliando-o momentos depois. Mas a UCAS mantinha-se na luta e, perto do final da primeira parte, empatou a partida a três bolas. Só que esta seria, definitivamente, a final do C.A.C que, ainda antes do intervalo, colocou-se de novo em vantagem, com o resultado de 4-3 a verificar-se ao intervalo. No segundo tempo, o C.A.C rubricou uma exibição de luxo, com grande consistência defensiva e pragmatismo no ataque. Até ao final, registou-se um parcial de 3-0, havendo ainda lugar a dois penaltis defendidos por João Miguel Mota. O resultado final foi de 7-3 e a taça viajou para a sede do clube da Pontinha.
No final, um sentimento de missão cumprida atravessava o espírito de todos os elementos da equipa, em especial dos três atletas que se mantiveram em campo do início ao fim da partida - Ruben Portinha, João Miguel Mota e Hadiley Sacramento que, na cerimónia de entrega dos prémios, foi distinguido como segundo melhor jogador da temporada, apenas superado por João Pereira, da UCAS, que anunciou o fim da sua carreira como atleta de goalball.
A próxima época tem arranque marcado para 6 de outubro, dia em que C.A.C e UCAS se voltam a encontrar, desta vez para disputar a primeira edição da supertaça de goalball.
DADOS INDIVIDUAIS TAÇA DE PORTUGAL
Nuno Amade - 8 remates, 0 golos, participou em 2 jogos;
Ruben Portinha - 55 remates, 8 golos, participou em 4 jogos;
Carlos Afonço - 0 remates, 0 golos, participou em 2 jogos;
Hadiley Sacramento - 69 remates, 7 golos, participou em 3 jogos;
André Silva - 10 remates, 2 golos, participou em 2 jogos;
Guilherme Cavaco - 23 remates, 2 golos, participou em 2 jogos;
J. Miguel Mota - 74 remates, 13 golos, participou em 4 jogos;
Eduardo Balola - 18 remates, 2 golos, participou em 2 jogos.
Nuno Amade - 8 remates, 0 golos, participou em 2 jogos;
Ruben Portinha - 55 remates, 8 golos, participou em 4 jogos;
Carlos Afonço - 0 remates, 0 golos, participou em 2 jogos;
Hadiley Sacramento - 69 remates, 7 golos, participou em 3 jogos;
André Silva - 10 remates, 2 golos, participou em 2 jogos;
Guilherme Cavaco - 23 remates, 2 golos, participou em 2 jogos;
J. Miguel Mota - 74 remates, 13 golos, participou em 4 jogos;
Eduardo Balola - 18 remates, 2 golos, participou em 2 jogos.
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