Só faltava a Taça de Portugal para que o C.A.C. ganhasse tudo o que houve para ganhar nesta época, e os comandados de Eduardo Balola não enjeitaram a possibilidade de escrever mais uma página dourada na história do clube. A equipa A da Pontinha conquistou, domingo, no Pavilhão Municipal da Ajuda, em Lisboa, a Taça de Portugal de Goalball época 2012-2013, ao bater na final a equipa B da União dos Cegos e Amblíopes do Seixal por 15-5.
Momentos antes, o C.A.C. derrotou a UCAS A por 9-5, depois de um empate registado no dia anterior, frente aos rivais do Seixal, a quatro bolas.
Já a equipa B também se apresentou em bom plano, ao atingir as meias-finais da competição, tendo sido derrotada por 8-5 na partida que deu à UCAS B o respetivo acesso à final.
O sorteio de sábado ditou que a equipa A iria defrontar, na fase de grupos, a UCAS A e a ACAPO DL B, enquanto que ao C.A.C. B calhou em sorte a pouco rodada formação dos Açores, presença habitual nas edições da Taça.
E foi mesmo o C.A.C. B a entrar primeiro em ação. No terceiro encontro da tarde, os azuis não tiveram dificuldade em bater o adversário por 10-0.
Pouco depois, o quinto jogo pôs frente a frente as equipas do C.A.C. A e da ACAPO DL B. A equipa da Pontinha teve oportunidade de testar várias soluções táticas, fazendo rodar os cinco atletas inscritos na ficha de jogo. Apesar da vitória por 12-4, o resultado causou algum desconforto entre os amarelos que, desta forma, viam o caminho para as meias-finais um pouco mais estreito.
Restava, pois, obter um bom resultado frente à UCAS A, no encontro mais aguardado da tarde. Mais uma vez, ambas as equipas proporcionaram a quem esteve presente um grande espetáculo de goalball. A UCAS começou melhor e, durante quase todo o encontro, liderou o marcador, tendo mesmo atingido uma vantagem de 4-1. Mas o C.A.C., como habitualmente, não se deu por vencido e procurou eliminar a desvantagem, algo que acabou por conseguir quando, a poucos instantes do fim, surgiu o 4-4 que fechou o placar.
O empate obrigou o C.A.C. A a disputar uma partida de repescagem. De acordo com o modelo competitivo da prova, o adversário seria a equipa dos Açores. À semelhança da equipa B, o C.A.C. A obteve uma vitória confortável, consentindo ainda assim um golo ao adversário. O resultado final foi de 11-1.
Eis que o dia seguinte iria trazer todas as decisões. O alinhamento das meias-finais ditou uma espécie de convénio entre C.A.C. e UCAS. Na primeira meia-final, defrontaram-se as equipas B, enquanto que as equipas A se defrontaram no jogo seguinte.
Frente à UCAS B, o C.A.C. B procurou, do princípio ao fim, um resultado que lhes desse o acesso à final. Mesmo em situação de desvantagem, os atletas deram o que tinham para obter a vitória, algo que não veio a acontecer. A UCAS B acabou por levar a melhor e venceu por 8-5.
De seguida, uma espécie de final antecipada. Depois do empate do dia anterior, C.A.C. A e UCAS A encontravam-se novamente. Desta vez, só a vitória servia para chegar à final. Conscientes disso, os atletas do C.A.C. entregaram-se ao jogo e, perante uma equipa que queria salvar a época conquistando a Taça de Portugal, não deixaram os créditos por mãos alheias. A equipa de Eduardo Balola soube esperar pelos momentos certos do jogo para se colocar em vantagem e, uma vez conseguido o objetivo, a gestão do resultado foi feita de forma brilhante. Apesar disso, apenas nos minutos finais a vantagem foi alargada, já numa altura em que as forças e o discernimento do adversário não abundavam. No final, o marcador assinalou uma vitória por 9-5 a favor do C.A.C. A.
Chegada à final, a equipa da Pontinha teve pela frente a UCAS B. Fruto de uma desconcentração inicial, depressa os seixalenses se viram a ganhar por 3-0. Mas o C.A.C. reagiu e, pouco depois, já estava na frente do marcador. Uma vez obtida a vantagem, foi só mantê-la e ampliá-la, algo que a formação da Pontinha acabou por conseguir sem grandes dificuldades. A partida terminou antes do final do tempo regulamentar com uma vitória por 9-5 que deu ao C.a.C. a tão desejada dobradinha, para além da conquista deste troféu pela segunda época consecutiva.
Levantar a Taça representou o terminar de uma época durante a qual o C.A.C. arrebatou, com grande brilhantismo, todas as competições disputadas em Portugal, oficiais e não oficiais. Depois da Supertaça, dos torneios das Seixalíadas, de S. Martinho e da Olhar Activo, e pouco tempo depois da conquista do Campeonato, o C.A.C. fez o pleno. E se coletivamente o clube ganhou tudo, o mesmo aconteceu a título individual. Depois de ter conquistado o prémio de melhor marcador do Campeonato, Hadiley Sacramento foi eleito, pelos treinadores, como melhor jogador da época, com o segundo lugar a pertencer a João Mota.
Após o fecho da época nacional, o C.A.C. prepara agora a presença no prestigiado Torneio Internacional de Madrid, a decorrer de sexta a domingo (28 a 30 de junho), na capital espanhola. A viagem de ida está marcada já para esta quinta-feira. Aproveite para viajar com equipa, através da nossa página de Facebook.
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